segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

6 meses....





Hoje completo 6 meses sem fumar. São 183 dias. Meio ano sem colocar nenhum cigarro na boca. Um marco importante na minha caminhada!

Neste tempo deixei de fumar aproximadamente 5100 cigarros, que, além da minha saúde, custariam em torno de R$ 922,00. É um bom valor, não é mesmo?

Já não tenho chupado tanta bala, mas as vezes ainda sinto necessidade. Engordei! Lá no "quem sou" do Orkut coloquei: "E = mc2, sendo que m tem aumentado depois que deixei de fumar". Mesmo assim não pretendo voltar a fumar!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

História do cigarro

Li um artigo do Dr. Drauzio Varella muito interessante. Transcrevo aqui a parte inicial do texto...

Fraude, corrupção e mentiras

Os fabricantes de cigarro levaram 40 anos para admitir o que já sabiam desde os anos 1950: o fumo causa câncer de pulmão. Nesse período, "a indústria do tabaco cometeu uma sucessão de fraudes, propagou mentiras com ares de controvérsia científica e enganou os consumidores num nível provavelmente inédito na história do capitalismo". Assim começa o excelente livro "O Cigarro" (Publifolha, 87 pág.), de Mario Cesar Carvalho.

Nele, o autor conta a história do cigarro desde suas origens. Diz que o capelão da primeira expedição francesa ao Brasil, em 1556, já relatou seu uso entre os tupinambás. Daqui, o fumo emigrou clandestinamente para Portugal e para a Espanha.

Fumar cigarro era raridade até o final do século 19. Em 1880, cerca de 58% dos usuários de tabaco eram mascadores de fumo, 38% fumavam charuto ou cachimbo, 3% cheiravam rapé e apenas 1% era fumante de cigarro. Nesse ano, o americano James A. Bonsack inventou uma máquina capaz de enrolar 200 cigarros por minuto, o que criou condições para o aparecimento da indústria.

Então veio a distribuição de cigarros aos soldados nas trincheiras, durante a Primeira Guerra, e seu uso, que se achava restrito às camadas marginais das sociedades americana e européia, explodiu. Em 1900, o consumo anual americano era de cerca de 2 bilhões de cigarros; em 1930, chegou a 200 bilhões. As duas guerras mundiais, que afrouxaram a oposição ao cigarro, a urbanização acelerada, a criação do mercado de massa e a expansão do mercado de trabalho, criaram as condições para que a epidemia do fumo se espalhasse pelo mundo, envolta em glamour por Hollywood, como símbolo de modernidade.

Descrito com clareza o cenário que levou à disseminação dessa praga do século 20 pelos cinco continentes, o autor mostra como ocorreu a tomada de consciência da sociedade em relação aos malefícios do fumo e como a indústria boicotou as informações científicas que esclareciam a associação do cigarro com o câncer e com as doenças cardiovasculares. Até a década passada, por exemplo, a indústria se negava a reconhecer até o mais óbvio: que a nicotina provoca dependência, num deboche cínico aos que enfrentam o tormento de parar de fumar.

clique aqui para ler o artigo completo

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ano novo longe do cigarro!






2009 foi importante. Quero lembrá-lo como o ano que deixei de fumar definitivamente!

Hoje inicia 2010 e desejo me manter livre do cigarro durante este novo ano. Será uma grande conquista se isto acontecer.

11 anos já se passaram Dia 25 de julho sempre é lembrado como o dia que parei de fumar. Foram 31 anos fumando. Até a memória do cigarro já...